ECDISE

Sinopse

Pró-ecdise: fase anterior à muda, compreendendo toda a fase preparatória aonde a mulher se consciencializa da necessidade da muda.
Ecdise: rompimento e liberação do esqueleto antigo, amarras, opressões, velhas crenças e padrões; é a muda propriamente dita.
Pós-ecdise: fase logo após a muda, caracterizada pelo crescimento da mulher e pelo gradual endurecimento do novo esqueleto. Integração e reconstrução. Intermuda: período entre as mudas, em que a mulher se prepara para a próxima muda. A mulher vive os ciclos naturais de vida/morte/vida. Respira a sentir…

Caderno de ProcessoExposição FotográficaPerformanceApoios

Ao longo de vários meses de processo criativo da performance ECDISE foi escrito um Caderno de Processo. Neste Caderno, Ana Caridade, partilha momentos de vivência de dor e de transformação.

Texto: Ana Caridade
Designe gráfico e paginação: Sílvia Teixeira

A exposição fotográfica nasce de um encontro entre Ana Caridade e Maria José Jacinto. Depois da escuta atenta das partilhas das histórias de Mulheres nos Espaços de Convívio e Lazer de Cabeceiras de Basto, experiência como terapeutas e como Mulheres, criam a performance Ecdise, sendo esta um grito de liberdade e libertação da Mulher.

Recolha das histórias de vida – Ana Caridade coadjuvada por Joana Veloso Fotografia – Maria José Jacinto
Interpretação – Ana Caridade
Design – Silvia Teixeira – Whatdesign
Local da Performance Moinhos de Rei – Abadim – Cabeceiras de Basto e Parque da Peneda do Gerês.

No espaço de um grito um Universo nasce. Devagar, para que as estrelas não acordem em sobressalto. O Vazio preenche-se a si mesmo. Das peles mortas nascem árvores a florir. Nos olhos, Oceanos profundos. No coração ergue-se o Templo. A vida espantada por se ver a sorrir.

A performance é um misto de expressões, em forma de laboratório experimental, em que se funde teatro narrativo, música, vocalização, imagem e corpo. Uma viagem ao mundo único de SER MULHER…
Baseada em histórias verídicas, onde o público é conduzido a um mundo interior, numa comunicação de dentro para fora, é impulsionando o ressoar e espelhar em cada um…
Uma Mulher, podendo ser vislumbrada como a fusão de todas as mulheres, vivendo presa numa camisa de forças imposta pela pressão do mundo exterior e pelos próprios fantasmas que habitam a sua mente, estrangulam o que pulsa e vibra dentro do seu ser.
O público transforma-se na opressão e na libertação social, interagindo na performance. Será transportado para uma escuta dessa pulsação, através de ritmo de um coração, que inicia a passagem por mundos desconhecidos e tão presentes em cada um… surgem as visões, as palavras ditas e (mal)ditas, os toques que qualificam e os que tatuam de dor, os gritos sufocados ganham espaço ora sussurrados ora bem ouvidos, as partilhas e os abusos, o afeto e a violência, o ganho e a perda… um manancial de emoções e sensações de um ecdise… um rasgar de padrões limitativos rumo à transmutação na liberdade.

Conceito: Ana Caridade
Dramaturgia: Ana Caridade
Coregrafia: co-criação dos interpretes
Interpretação: Ana Caridade, Eduarda Gomes e Ivone Apolinário
Desenho de luz: Miguel Marques
Sonosplastia e criação musical: Miguel Marques
Cenografia: co-criação dos interpretes
Figurinos: Maria José Jacinto
Confeção dos figurinos: Papa Trapos
Recolha das histórias de vida – Ana Caridade coadjuvada por Joana Veloso Fotografia – Maria José Jacinto
Design – Silvia Teixeira – Whatdesign

 Parceria com CTCMCB ( Centro de Teatro da Câmara Municipal de Cabeceiras de Basto).

Apoio: Câmara Municipal de Cabeceiras de Basto, Whatdesign, Associação juvenil Synergia.
Apoio da Direção Regional da Cultura do Norte.

 

Design de Comunicação

 

Exposição – Fotos

 

Exposições

 

Caderno de Processo

 

Performance